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Milho

Milho: demanda melhora e preço sobe na Bolsa de Chicago

Confira as principais notícias sobre dólar, mercado agropecuário e previsão do tempo para começar o dia bem informado

Foto: Leonardo Rocha/ Embrapa Agrossilvipastoril

O mercado de milho repercutiu os sinais de boa demanda pelo cereal norte-americano nesta segunda, dia 5. Os contratos futuros terminaram o dia em alta. O vencimento dezembro, por exemplo, subiu 0,74%, cotado a US$ 3,74 por bushel. O possível indicativo de redução na safra do país também garantiu suporte.

Segundo dados do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as inspeções de exportação norte-americana de milho chegaram a 1,25 milhões de toneladas na semana encerrada em 1º de novembro. Na anterior, haviam atingido 698 mil toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado foi de 457 mil toneladas.

Além disso, os exportadores privados norte-americanos reportaram ao órgão norte-americano a venda de 101,7 mil toneladas de milho ao México. O produto será entregue na temporada 2018/2019.

Brasil

Os preços internos abriram a semana sem maiores mudanças, mas interrompendo o movimento de quedas visto ultimamente. Segundo o analista de Safras & Mercado Paulo Molinari, o mercado oferece um certo sintoma de acomodação de preços, com algumas melhorias regionais.

Milho no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Rio Grande do Sul: R$ 39
      • Paraná: R$ 32
      • Campinas (SP): R$ 36,50
      • Mato Grosso: R$ 22
      • Porto de Santos (SP): R$ 35,50
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 35
      • São Francisco do Sul (SC): R$ 35
      • Veja o preço do milho em outras regiões

Milho na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Dezembro/2018: US$ 3,74 (+2,75 cents)
        • Março/2019: US$ 3,85 (+2,50 cents)

Soja

Os contratos futuros terminaram com baixa em Chicago. O mercado abriu a semana realizando lucros e se posicionando frente ao relatório do USDA, que deve ser divulgado na quinta, dia 8.

Os players acompanham de perto o avanço da colheita norte-americana e do plantio brasileiro. Outro motivo de atenção são as negociações comerciais entre China e EUA. As importações chinesas de soja no ano comercial 2018/2019 podem somar 85 milhões de toneladas, o que representa recuo frente à temporada anterior, quando foram embarcadas 94 milhões de toneladas.

As inspeções de exportação norte-americana chegaram a 1,23 milhões de toneladas na semana encerrada em 1o de novembro, segundo o USDA. Comparado ao desempenho na semana anterior, cerca de 1,33 milhões de toneladas, apresenta queda.

O departamento norte-americano deve reduzir sua estimativa para a safra 2018/2019 dos Estados Unidos. Analistas apostam em 127,26 milhões de toneladas. No relatório anterior, o órgão indicava 127,64 milhões de toneladas. Apesar da redução, a produção continua acima do registrado no ciclo passado (102,05 milhões de toneladas).

Para os estoques finais americanos em 2018/2019, o mercado aposta em número de 24,5 milhões de toneladas, contra 24,08 milhões projetados no relatório de outubro.

Os estoques globais para 2017/2018 devem ser elevados de 96,7 milhões para 96,9 milhões de toneladas. Para o ano-safra seguinte, a aposta é de um número próximo a 110,8 milhões, contra 110 milhões de toneladas estimados antes.

Brasil

As cotações domésticas ficaram praticamente estáveis, segundo a Safras & Mercado. Chicago teve leve baixa e o dólar subiu, mas os movimentos não foram suficientes para mudar o foco do produtor, que prefere plantar a negociar neste momento.

Soja no mercado físico – por saca de 60 kg

      • Passo Fundo (RS): R$ 86
      • Cascavel (PR): R$ 80
      • Rondonópolis (MT): R$ 74
      • Dourados (MS): R$ 76
      • Porto de Paranaguá (PR): R$ 86
      • Porto de Rio Grande (RS): R$ 87
      • Porto de Santos (SP): R$ 86
      • Porto de São Francisco do Sul (SC): R$ 86
      • Confira mais cotações

Soja na Bolsa de Chicago (CBOT) – por bushel

        • Novembro/2018: US$ 8,73 (-2,25 cents)
        • Janeiro/2019: US$ 8,85 (-2 cents)

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com perda de US$ 0,40 (0,12%), sendo negociada a US$ 310,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 27,90 centavos de dólar, com baixa de 0,30 centavo ou 1,06%.


Café

Forte baixa nos contratos futuros do café arábica negociado na Bolsa de Nova York. Segundo o consultor da Safras & Mercado Gil Barabach, foi uma sessão de correção técnica depois das recentes altas. A valorização do dólar contra o real estimulou o movimento vendedor e o ajuste técnico. O mercado não superou a resistência de US$ 1,20 a libra-peso e perdeu terreno.

“O avanço das conversas entre China e EUA gera otimismo em relação ao fim da guerra comercial entre os dois países e oferece suporte ao preço das commodities. O café pegou carona nesses ganhos e a posição dezembro de 2018 em NY, que foi negociada a 111,35 centavos no último pregão de outubro, acabou disparando para ser negociada a 121,30 cents na máxima da última segunda-feira”, comenta Barabah.

Mas, o mercado acabou perdendo um pouco de força e recuou abaixo da importante referência de 120 centavos de dólar, indicando acomodação. “Os sinais de fraqueza técnica junto à melhora do dólar acabaram estimulando realização de lucros, o que fez o arábica recuar nessa segunda-feira”, destaca.

Londres

Segundo traders, o mercado foi pressionado pela queda do arábica, o que resultou em forte baixa. Após duas sessões de boas altas, as bolsas internacionais tiveram uma sessão de correção técnica, com realização de lucros.

Mercado interno

Começo de semana, na volta do feriadão, com preços entre estáveis a mais baixos. As perdas do arábica na Bolsa de Nova York e do robusta em Londres pressionaram o mercado nacional e trouxeram lentidão às atividades. Só não houve maiores perdas diante da alta do dólar. Com isso, o dia foi lento nos negócios.

Café no mercado físico – por saca de 60 kg

        • Arábica/bebida boa – Sul de MG: R$ 440 a R$ 445
        • Arábica/bebida boa – Cerrado de MG: R$ 445 a R$ 450
        • Arábica/rio tipo 7 – Zona da Mata de MG: R$ 370 a R$ 375
        • Conilon/tipo 7 – Vitória (ES): R$ 325 a R$ 328
        • Confira mais cotações

Café arábica na Bolsa de Nova York (ICE Futures US) – por libra-peso

          • Dezembro/2018: US$c 117,10 (-2,95 cents)
          • Março/2019: US$c 121,05 (-2,80 cents)

Café robusta na Bolsa de Londres (Liffe) – por tonelada

          • Novembro/2018: US$ 1.670 (-US$ 41)
          • Janeiro/2019: US$ 1.688 (-US$ 41)

Boi gordo

Apenas 5 das 32 praças acompanhadas pela Scot Consultoria variaram os preços nesta segunda-feira. Foram registradas duas altas e três baixas.

Algumas indústrias com escalas de abate confortáveis aproveitaram o momento para testar o mercado, ofertando preços abaixo das referências em diversos estados. Em Mato Grosso, por exemplo, as quedas na cotação da arroba aconteceram nas praças de Cuiabá e no sudeste do estado. A melhor oferta associada ao consumo patinando, mesmo com o início do mês, possibilitaram ofertas de compra a preços mais baixos, fazendo com que a cotação caísse 0,4% frente a 1 de novembro.

Em São Paulo a cotação permaneceu estável na comparação dia a dia e os frigoríficos estão com programação média de abate de quatro dias.

O mercado atacadista de carne bovina com osso segue sem variações frente ao último levantamento, e o boi casado de animais castrados está cotado em R$ 9,49 por kg.

Boi gordo no mercado físico – arroba à vista

          • Araçatuba (SP): R$ 148
          • Triângulo Mineiro (MG): R$ 141
          • Goiânia (GO): R$ 135
          • Dourados (MS): R$ 145
          • Mato Grosso: R$ 130,50 a R$ 133,50
          • Marabá (PA): R$ 132
          • Rio Grande do Sul (oeste): R$ 4,55 (kg)
          • Paraná (noroeste): R$ 149
          • Sul (TO): R$ 135
          • Veja a cotação na sua região

Dólar e Ibovespa

A moeda norte-americana fechou o pregão em alta de 0,88%, cotada a R$ 3,7269. O Banco Central seguiu com a política tradicional de oferta de swaps cambiais, sem leilões extraordinários de venda futura do dólar.

O índice B3, da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), encerrou o primeiro pregão da semana em alta de 1,33%, com 89.598 pontos, mantendo o otimismo registrado no fechamento da última semana quando encerrou o dia com alta de 1,14%. A pontuação e o volume negociado, de R$ 14,81 bilhões, representam as máximas registradas no Ibovespa.

As ações das grandes companhias acompanharam a alta, com Petrobras registrando 3,07%, Vale, 0,05%, Itau, 1,08% e Bradesco com 2,10%. O destaque foram os papéis da Cosan, com valorização de 11,45%.


Previsão do tempo para terça-feira, dia 6

Sul

Pode chover de forma isolada sobre a faixa noroeste do Rio Grande do Sul. Isso acontece por conta da presença de uma área de baixa pressão atmosférica no Paraguai e os ventos úmidos vindos de norte. O resultado é muitas nuvens de chuva nessa área.

No litoral norte de Santa Catarina e também no litoral do Paraná, volta a chover de forma isolada por causa dos ventos úmidos do oceano. A temperatura sobe com relação ao dia anterior nas três capitais do Sul, e o calor é mais intenso acontece em Porto Alegre.

Sudeste

As instabilidades seguem perdendo força na região, mas ainda não são descartadas pancadas rápidas no interior paulista (como em Ribeirão Preto e agora em Campinas) e também em áreas de Minas Gerais.

Na divisa com Goiás, a chuva ainda pode ocorrer de forma mais expressiva, devido à umidade e ao calor vindos da região Norte.

Centro-Oeste

A umidade vinda da região Norte, que encontra uma área de baixa pressão atmosférica sobre o Centro-Oeste, traz de volta o risco para novos temporais, com queda de granizo, muitas descargas elétricas e alto volume de água. A área desses eventos fica na divisa de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.

Nas demais áreas do Centro-Oeste, o tempo fica bastante nublado e com chance para pancadas de chuva isolada.

Nordeste

Há possibilidade para pancadas de chuva entre o sul e oeste baiano e metade sul do Piauí e do Maranhão. A chuva ocorre de forma mais expressiva na divisa com o Tocantins.

Essas instabilidades estão associadas à umidade e ao calor vindos da região Norte.

Norte

As instabilidades tropicais mantêm a condição para pancadas de chuva especialmente no Tocantins, onde pode chover forte no sul do estado.

Nas demais áreas do sul e oeste da região, o dia será bastante nublado, abafado e com chance de chuva isolada. Ao norte do Pará e Amapá, o tempo continua seco e quente.

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