As exportações brasileiras de milho em novembro totalizaram 3,996 milhões de toneladas, 13,5% acima do volume embarcado em novembro de 2017, quando somaram 3,519 milhões de toneladas. A receita com as vendas externas do cereal chegou a US$ 711,9 milhões, 32,5% maior que a registrada em novembro do ano passado, que foi de US$ 537,1 milhões. Os dados foram divulgados nesta tarde de segunda-feira, dia 3, pelo Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) e consideram 20 dias úteis.
Na comparação com outubro, quando os embarques somaram 3,2 milhões de toneladas, o volume exportado em novembro foi 24% maior. A receita também subiu de um mês para o outro, 28% – em outubro, atingiu US$ 554 milhões.
Os embarques mensais foram impulsionados principalmente pelos estados do Centro-Oeste. Mato Grosso, por exemplo, costuma embarcar grandes volumes para o exterior em novembro. Além disso, a valorização do dólar estimulou os embarques. A alta na exportação inverte uma curva descendente – de julho até outubro os embarques vinham caindo, na comparação anual.
No acumulado de 11 meses, a exportação do cereal alcança 19,885 milhões de toneladas, 20% menos que os 24,931 milhões de toneladas embarcadas em igual intervalo de 2017. A receita cambial obtida entre janeiro e novembro deste ano, de US$ 3,412 bilhões, foi 15,4% menor que a registrada no intervalo correspondente do ano passado, de US$ 4,036 bilhões.
O preço médio do cereal exportado em novembro foi de US$ 178,1 a tonelada, ante US$ 173,1 em outubro e US$ 152,6 por tonelada em novembro de 2017.