O Mais Milho deste sábado, o terceiro episódio da série que vem mostrando casos bem sucedidos da cultura, esteve em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul. Foi na terra vermelha das missões jesuíticas que a equipe de reportagem visitou o produtor rural Rafael Moreno, uma referência no cultivo do milho irrigado.
Há 12 anos plantando milho embaixo de pivôs, a fazenda tem hoje 240 hectares de milho e 60 hectares de soja irrigados. A produtividade só aumentou ao longo dos anos e na última safra chegou a 258 sacas por hectare. O custo é alto mas o produtor garante que a rentabilidade alcançada justifica o investimento.
Porque vale a pena investir no milho irrigado no RS
– A região está localizada numa altitude que varia entre 300 e 400 metros, situação que provoca um déficit hídrico, principalmente nos meses de novembro e dezembro quando o calor é intenso.
– A produtividade do milho irrigado na região é bem maior na comparação com o milho sequeiro. Enquanto o irrigado produz de 210 a 258 sacas por hectare, o sequeiro produz de 150 a 180 sacas.
– Consegue uma boa rentabilidade. Enquanto a produtividade gira em torno de 210 a 258, os custos não passam de 140 sacas.
– O manejo realizado e a excelente produtividade alcançada contribuem para o rendimento da lavoura de soja plantada após a colheita do milho.
– Para fazer parte do Clube da Irrigação, projeto idealizado no RS que tem o objetivo de ser um difusor de tecnologia. As propriedades parceiras do Clube alcançam altos índices de produtividade.
– A meta em curto prazo, é alcançar a façanha de produzir 300 sacas por hectare.