O mercado brasileiro de milho registrou preços firmes nesta quarta-feira. As recentes altas na Bolsa de Chicago garantem sustentação ao mercado nacional. Segundo o analista da consultoria Safras & Mercado, Paulo Molinari, a colheita inicial ainda lenta da safrinha também sustenta as cotações.
No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 39,50/40,50 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 40,50/41,50 a saca.
No Paraná, a cotação ficou em R$ 31,00/32,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 36,50/38,50 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 39,00/42,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 35,00/36,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 32,00/34,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 31,00/32,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 25,00/26,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fechou com preços predominantemente mais baixos. Após operar em alta durante boa parte do dia, e chegar à máxima em três anos durante a sessão, o mercado reverteu e passou a cair.
A tensão comercial entre Estados Unidos e China ganhou força nesta manhã, pesando negativamente sobre os preços. A imprensa do país asiático noticiar que o governo estaria considerando utilizar terras raras – um grupo de 17 elementos químicos – como mais retaliação à guerra comercial travada com o país norte-americano.
As últimas posições subiram, sustentadas pelo atraso no plantio no cinturão produtor norte-americano e pelo indicativo de continuidade das chuvas no curto prazo.
Os contratos de milho com entrega em julho de 2019 fecharam a US$ 4,18, baixa de 1,50 centavo de dólar, ou 0,35%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2019 fechou a US$ 4,28 por bushel, recuo de 1,50 centavo de dólar, ou 0,34%, em relação ao fechamento anterior.