O mercado brasileiro de milho registrou preços mais altos nesta quinta-feira. Segundo o analista de Safras & Mercado, Paulo Molinari, a colheita da safrinha está sendo atrapalhada e atrasada pelas chuvas em regiões produtoras, com as lavouras ainda muito úmidas. Isso reduz a oferta e garante sustentação aos preços. O mercado tem boa procura geral e os exportadores estão disputando muitos os lotes disponíveis, o que eleva as cotações do milho.
No Porto de Paranaguá, o preço ficou em R$ 40,00/41,00 a saca. Em Santos, o preço girou em torno de R$ 40,50/41,50 a saca. No Paraná, a cotação ficou em R$ 33,00/34,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 39,00/40,00 na Mogiana. Em Campinas CIF, preço de R$ 41,00/42,00 a saca.
No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 37,50/39,00 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 34,00/35,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, preço esteve em R$ 33,00/34,00 a saca em Rio Verde, no disponível. Em Mato Grosso, preço ficou a R$ 28,00/30,00 a saca em Rondonópolis, para o disponível.
Chicago
A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou com preços acentuadamente mais altos. O mercado acelerou os ganhos, diante das preocupações cada vez maiores com o atraso do plantio de milho nos Estados Unidos, em meio às chuvas e inundações registradas na região.
Conforme o CIG, a safra mundial de milho em 2019/20 deve totalizar 1,118 bilhão de toneladas, abaixo das 1,125 bilhão estimadas em abril. Em 2018/19, a safra global do cereal fica em 1,126 bilhão de toneladas.
Os contratos de milho com entrega em julho de 2019 fecharam a US$ 4,36 1/4, alta de 17,50 centavos de dólar, ou 4,17%, em relação ao fechamento anterior. A posição setembro de 2019 fechou a US$ 4,45 1/4 por bushel, ganho de 17,25 centavos de dólar, ou 4,03%, em relação ao fechamento anterior.