Para atender a demanda das agroindústrias, os catarinenses devem comprar aproximadamente 4,2 milhões de toneladas de milho nesta temporada, segundo a Federação das Cooperativas Agropecuárias de Santa Catarina (Fecoagro).
O presidente da entidade, Cláudio Post, explica que a situação acontece porque devido a fatores de mercado na época de plantio, agricultores decidiram apostar na soja em detrimento do milho. Além disso, como o estado possui uma bacia leiteira forte, muito da produção foi destinada ao milho para silagem.
Com esse déficit, o mercado estuda rotas alternativas para trazer o cereal ao Brasil. Atualmente, o país importa de 800 mil a um milhão de toneladas do produto do Paraguai. No entanto, a chamada rota do milho, estudada há anos ainda depende de trâmites do governo.