O mercado de milho fechou o dia com baixas de mais de 1%, registrando a menor cotação de 2015 ao longo do processo. Apesar disso, a consultoria AGR Brasil acredita que não há espaço para maiores baixas nos próximos 30 dias.
Os preços do milho na Bolsa de Chicago fecharam a semana em baixa de 15 centavos de dólar, com o mercado prevendo um padrão climático mais quente e seco na região Central dos Estados Unidos no início da próxima semana. Contratos de julho para o milho caíram abaixo do suporte de US$ 3,75, com o próximo suporte sendo de US$ 3,50.
O mercado continua sem notícias novas que possam movimentar os preços. Além da fraqueza técnica, um período de clima quente e seco deve surgir a partir de terça e durar até o dia 5 de maio. É nesta janela que será plantada boa parte da safra americana.
A AGR Brasil vê o mercado de milho bem precificado no momento, mas alerta: o potencial de maiores baixas no curto prazo – menos de 30 dias – é pequeno. “Acreditamos que a área de US$ 3,50 pode apresentar bom nível de suporte para cotações de milho no curto prazo”, aponta a consultoria no seu relatório desta segunda, dia 27.
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O motivo é que o mercado aguarda maior definição do avanço do plantio e clima para desenvolvimento inicial da safra 2015/16. A AGR Brasil estima que até a próxima segunda, dia 4, mais de 50% da safra de milho já esteja semeada nos EUA.
Edição de Gisele Neuls
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