Por falta de liquidez, o mercado físico de milho registrou preços de estáveis a mais baixos na quinta-feira, 9, segundo a consultoria Safras. Além disso, a oferta maior em algumas regiões também pressionou as cotações. Na
Para onde vão os preços da commodity na próxima semana? O analista Paulo Molinari dá dicas do que pode mexer com as cotações. Confira:
- Mercado externo segue pressionado;
- USDA elevou os estoques finais nos EUA de 48 milhões para 53 milhões de toneladas. Cortes de demanda no segmento industrial e de etanol justificaram o aumento;
- Foco agora está no tempo de retomada da atividade econômica nos EUA;
- Plantio nos EUA deve começar somente no final do mês, devido às baixas temperaturas previstas ainda nas próximas duas semanas;
- Umidade normal no Meio-Oeste e ainda sem previsão de problemas mais sérios para esta safra 2020;
- Argentina avança na colheita e começa a pressionar o mercado internacional com uma safra recorde;
- Mercado interno brasileiro sob pressão no Sudeste;
- Risco de liquidez leva produtores a avançarem nas vendas e com isso derrubam preços do milho em São Paulo e Minas Gerais;
- Segunda safra somente será colhida a partir de junho, mas o mercado segue trabalhando para tentar acomodar os preços já em direção da colheita;
- Clima na safrinha segue preocupando apesar das chuvas da última semana;
- Safrinha terá atenções até junho devido ao risco de geadas no Paraná e Mato Grosso do Sul;
- Setor de carnes com entraves de demanda interna devido à paralisação economia pesa na composição de preços neste momento;
- Etanol brasileiro ainda sem influência nos preços do milho no Brasil.