Milho

Milho: confira a tendência para as cotações na semana que vem

Safra americana, colheita no Brasil e problemas de liquidez por conta do coronavírus estão pressionando o mercado do cereal

Colheita de milho
Foto: Pedro Revillion

Por falta de liquidez, o mercado físico de milho registrou preços de estáveis a mais baixos na quinta-feira, 9, segundo a consultoria Safras. Além disso, a oferta maior em algumas regiões também pressionou as cotações. Na

Para onde vão os preços da commodity na próxima semana? O analista Paulo Molinari dá dicas do que pode mexer com as cotações. Confira:

  • Mercado externo segue pressionado;
  • USDA elevou os estoques finais nos EUA de 48 milhões para 53 milhões de toneladas. Cortes de demanda no segmento industrial e de etanol justificaram o aumento;
  • Foco agora está no tempo de retomada da atividade econômica nos EUA;
  • Plantio nos EUA deve começar somente no final do mês, devido às baixas temperaturas previstas ainda nas próximas duas semanas;
  • Umidade normal no Meio-Oeste e ainda sem previsão de problemas mais sérios para esta safra 2020;
  • Argentina avança na colheita e começa a pressionar o mercado internacional com uma safra recorde;
  • Mercado interno brasileiro sob pressão no Sudeste;
  • Risco de liquidez leva produtores a avançarem nas vendas e com isso derrubam preços do milho em São Paulo e Minas Gerais;
  • Segunda safra somente será colhida a partir de junho, mas o mercado segue trabalhando para tentar acomodar os preços já em direção da colheita;
  • Clima na safrinha segue preocupando apesar das chuvas da última semana;
  • Safrinha terá atenções até junho devido ao risco de geadas no Paraná e Mato Grosso do Sul;
  • Setor de carnes com entraves de demanda interna devido à paralisação economia pesa na composição de preços neste momento;
  • Etanol brasileiro ainda sem influência nos preços do milho no Brasil.