O analista Paulo Molinari, da consultoria Safras, elencou fatores que podem mexer com os preços do milho no mercado brasileiro na próxima semana. Confira:
- No ambiente externo, há poucos indicadores novos;
- Forte queda do dólar pode ajudar os preços das commodities em algum momento;
- China importando milho norte-americano de forma pontual, sem reflexo ainda para os preços na Bolsa de Chicago;
- Chuvas sendo regulares nas previsões para este início de agosto em todo o Meio-Oeste;
- Há algumas indicações de que as produtividades podem se alinhar com as projeções do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em níveis recordes. O órgão atualizará seus dados em 12 de agosto;
- Boas condições das lavouras e chuvas na fase de enchimento de grãos devem retirar do mercado a variável clima sobre os preços do milho na Bolsa de Chicago;
- No mercado interno, preços bastante firmes;
- Exportações aquecidas mantêm a competição de exportador com os consumidores de mercado interno;
- Produtor capitalizado e pretendendo segurar milho por mais tempo, fator que inibe oferta de curto prazo;
- Consumidores internos com receio de uma exportação alta e procurando absorver o máximo possível de oferta;
- Colheitas lentas em algumas regiões, dificultando a condição de abastecimento geral do mercado interno;
- Dificuldades de entrada de milho paraguaio devido às restrições na fronteira ajudam esta composição mais ajustada de oferta brasileira;
- Perdas de produtividade na segunda safra do Paraná, Mato Grosso do Sul e São Paulo ficam mais claras para o mercado interno;
- Preços parecem que se manterão firmes de acordo com as intenções de venda pelo produtor.