Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na próxima semana. As dicas são do analista da Safras Consultoria, Fernando Henrique Iglesias.
- O mercado apresentou grande nervosismo no decorrer da semana, a prisão de uma executiva da Huawei provocou instabilidade, todavia declarações de Donald Trump no twitter durante a última sexta-feira apontaram para o bom andamento das negociações entre EUA e China, devolvendo alguma tranquilidade para o mercado;
- As próximas semanas serão marcadas por grande nervosismo até a concretização de um acordo;
- O mercado agrícola opera em compasso de espera pelo relatório de Oferta e Demanda que será divulgado pelo USDA, no dia 11. A expectativa de consultorias privadas aponta para o estoque norte-americano estimado na ordem de 1,744 bilhões de bushels, contra o estoque de 1,736 bilhões de bushels apontado pelo USDA no relatório de novembro;
- Outro ponto altamente relevante está na próxima reunião do FOMC, com algumas dúvidas em torno da estratégia adotada, dependendo da análise de dados macroeconômicos para confirmar eventual reajuste da taxa básica de juros norte-americana.
- Em grande parte do país não há novidades. O fluxo de negócios é bastante pontual, com uma expectativa de morosidade acentuada a partir da segunda quinzena do mês;
- Ressaltando que Goiás e Mato Grosso figuram como exceção, apresentando ótimo fluxo de negociações nos últimos dias;
- Os ânimos voltaram a se acirrar após a decisão do Ministro do Supremo, Luiz Fux de suspender a aplicação de multa para quem descumprir a tabela de frete. Os motoristas de caminhão aventam para a possibilidade de realização de nova greve;
- No mercado paulista a fixação é pouco expressiva, com produtores optando pela retenção como estratégia recorrente. O referencial Campinas segue posicionado em até R$ 40 CIF no mercado disponível.