O volume das exportações brasileiras de milho em 2018 é considerado bom pela consultoria Terra Agronegócio. O desempenho abaixo do ano passado é explicado por uma produção também menor, diz o analista Enio Fernandes.
De acordo com o especialista, as projeções indicam o dólar próximo de R$ 4 no fim do ano, o que contribui com as vendas internacionais. “Outro fator que alavanca os embarques é a disponibilidade garantia pela segunda safra”, declara.
Mas diante do cenário atual, Fernandes não descarta uma quebra. Neste caso, segundo ele, as empresas brasileiras antecipariam suas compras, inibindo os embarques.
Menos grãos
Dois fatores podem afetar diretamente a disponibilidade de milho no mercado. O primeiro deles é a competição com outra cultura. “Quando os caminhoneiros voltarem a trabalhar no ano que vem, a soja estará sendo colhida, criando competição com o grão”, explica.
Além disso, preocupados com os trabalhos de campo, os produtores podem não se atentar à venda do milho armazenado nas propriedades, o que também coopera para altas nos preços.
O que vai determinar a tendência?
“O resultado da segunda safra pode mudar o cenário de preços completamente”, ressalta o analista.
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