O mercado brasileiro de soja começou esta sexta-feira, 19, com boa movimentação, mas a queda do dólar travou os negócios na parte da tarde, segundo a consultoria Safras. “Os preços oscilaram bastante, mas permaneceram praticamente estáveis [subiram em cinco praças]”, informa. Pela manhã, houve operações de bom volume no Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Distrito Federal.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 112 para R$ 113. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 111,50 para R$ 112. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 116 para R$ 115,50.
Em Cascavel, no Paraná, o preço ficou em R$ 108,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca permaneceu em R$ 115,00.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 104 para R$ 105. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 100 para R$ 101. Em Rio Verde (GO), a saca aumentou de R$ 100 para R$ 101.
Contratos futuros
Na Bolsa de Chicago, a soja fechou com preços mais altos, mas abaixo das máximas do dia. A perspectiva de manutenção da demanda chinesa pelo produto dos Estados Unidos garantiu a elevação, de acordo com a Safras.
“Os governos dos dois países deram sinais de aproximação recentemente. A possibilidade da China voltar a comprar produtos agrícolas dos Estados Unidos deu sustentação ao mercado. Na semana, os ganhos ficaram em 0,6% na posição julho, a mais negociada”, diz.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 3,50 centavos ou 0,4% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,76 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,76 por bushel, com ganho de 3,50 centavos ou 0,4%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,80 ou 0,62% a US$ 287,00 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 28,52 centavos de dólar, baixa de 0,46 centavo ou 1,63% na comparação com o fechamento anterior.