As cotações do milho fecharam outubro com queda de mais de 13%, ou de R$ 5,15, nas regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo a entidade, a maior oferta de milho no mercado interno, as exportações em ritmo lento e o bom desenvolvimento da safra de verão 2018/2019, que gera expectativa de maior produção nos próximos meses, pressionaram os valores do grão.
Em outubro, o indicador Esalq/ BM&FBovespa na região de Campinas (SP) caiu 13,3%, fechando em R$ 34,17 a saca de 60 quilos na quarta-feira, 31. No início do mês, o preço do cereal estava em R$ 39,32 por saca.
Outro motivo que influenciou a queda foi a maior flexibilidade dos produtores em vender o produto, sobretudo os do Centro-Oeste. No geral, apenas agricultores mais capitalizados limitaram a oferta de milho, ficando concentrados nas atividades de plantio da soja.
Os compradores, por sua vez, ficaram retraídos, se mostrando abastecidos. As indústrias que têm necessidade de refazer estoques adquirem o grão de forma cautelosa.
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