O mercado de milho vai demonstrando sinais de que está esfriando diante da “péssima liquidez interna, causada pelas restrições impostas em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19), alerta o consultor Paulo Molinari, da Safras & Mercado. “Há muita preocupação com a situação interna de demanda”, comenta.
No fechamento desta quinta-feira, 2, os preços ficaram estáveis nas praças brasileiras acompanhadas pela consultoria. Confira os preços da saca:
- Porto de Santos: R$ 49 a R$ 59
- Porto de Paranaguá: R$ 47,50 a R$ 54
- Cascavel (PR): R$ 48,50 a R$ 50
- Mogiana (SP): R$ 58 a R$ 60
- Campinas CIF (SP): R$ 61 a R$ 62
- Erechim (RS): R$ 51,50 a 52,50
- Uberlândia (MG): R$ 51 a R$ 52
- Rio Verde CIF (GO): R$ 48 a R$ 50
- Rondonópolis (MT): R$ 46 a 48
Mercado internacional
O milho fechou esta quinta-feira, 3, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, boa parte dos contratos foi sustentada pela forte alta nos preços do petróleo, superando os 25% em Nova York, após conversas entre Estados Unidos, Rússia e Arábia Saudita para estabilizar os níveis de produção ao potencial de demanda em meio à pandemia de coronavírus. “A alta do petróleo pode favorecer uma demanda mais efetiva para o etanol de milho norte-americano”, explica.
Mas a fraca demanda nas vendas líquidas semanais norte-americanas do cereal, contudo, limitou ganhos e colocou as duas primeiras posições no território negativo.
Os contratos de milho com entrega em maio fecharam a US$ 3,33 por bushel, perda de 1,25 centavo ou 0,37% em relação ao fechamento anterior. A posição julho fechou a US$ 3,38 por bushel, queda de 0,25 centavos ou 0,07%.