As cotações do milho ao longo de 2018 subiram expressivamente. Segundo a consultoria Safras & Mercado, a alta em algumas regiões do país foi de 22%. A alta do cereal foi impulsionada pela menor produção do grão, com menor área plantada e problemas climáticos tanto no ciclo verão como na segunda safra.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2017/2018, a produção do cereal caiu 16,8%, atingindo 81,3 milhões de toneladas contra 97,8 milhões de toneladas do ciclo anterior.
O milho primeira safra teve queda de 12%, com 26,8 milhões de toneladas. No ciclo anterior a produção havia atingido 30,4 milhões de toneladas. Na segunda safra do cereal, a redução foi de 19%, com 54,5 milhões de toneladas contra 67,3 milhões de toneladas.
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Preços
As cidades de Rondonópolis (MT) e Erechim (RS) registraram as maiores altas, com elevação de 22%. O preço pago pela saca do milho saiu de R$ 22 para R$ 27 e de R$ 31 para R$ 38, respectivamente.
Em Dourados (MS), a elevação foi de 20%, com a saca saindo de R$ 24 para R$ 29. Em Cascavel (PR), o preço subiu 17% e em Campinas (SP) 15%.
Na média Brasil, a saca do cereal saiu de R$ 30,95 no início do ano para R$ 34,51, elevação de 11,5%.
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