O bom desenvolvimento das lavouras de milho no Brasil mantém a perspectiva de oferta elevada no segundo semestre, de acordo com pesquisas do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Atentos a esse cenário e já abastecidos, compradores consultados realizam pontualmente aquisições de pequenos lotes. Já produtores estão mais interessados em negociar, tanto no mercado à vista quanto no futuro.
Nesse contexto, os preços do cereal seguem em queda. Entre os dias 26 de abril a 3 de maio, o indicador Esalq/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), caiu 3,1%, fechando a R$ 33,21 por saca na sexta-feira, 3. No acumulado de abril, a baixa foi de fortes 12,5%, com o indicador voltando aos patamares de fevereiro de 2018, em termos nominais.
A expectativa da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) é que produção total do cereal fique em 94 milhões de toneladas, alta de 16,5% em relação ao ciclo anterior. A primeira safra deve atingir 25,8 milhões de toneladas, com queda de 3,5% na comparação com a temporada anterior. Já a segunda safra deve chegar em 68,1 milhões de toneladas, alta de 26,4%.