Contratos do milho negociados na B3 registraram alta nesta terça-feira, 22, de acordo com a Agrifatto. O vencimento para novembro, por exemplo, subiu pelo terceiro dia consecutivo, atingindo o maior valor desde que começou a ser negociado, a R$ 61,44 por saca.
A consultoria aponta que o dia foi pouco movimentado no mercado físico. “Os vendedores que ainda detêm o cereal disponível viram a disparada do dólar e aproveitaram o cenário para aumentar o valor pedido”, diz.
Paulo Molinari, consultor da Safras & Mercado, afirma que os exportadores ainda estão agressivos no mercado e as ofertas começam a diminuir novamente de forma regional, dando sustentação às cotações.
De acordo com a Safras, no Porto de Santos, o preço ficou em R$ 62,50/64 a saca. No Porto de Paranaguá (PR), em R$ 62/65 a saca.
Em Cascavel (PR), a cotação ficou em R$ 55/57 a saca. Na Mogiana (SP), em R$ 60/62 a saca. Em Campinas CIF (SP), em R$ 61/63 a saca.
Em Erechim (RS), o preço ficou em R$ 63/65 a saca. Em Uberlândia (MG), em R$ 57/59 a saca. Em Rio Verde CIF (GO), preço esteve em R$ 54/55 a saca. Em Rondonópolis, ficou em R$ 52/54 a saca.
Mercado internacional
A Agrifatto afirma que com o dólar ganhando força frente a outras moedas mundiais, o milho norte-americano perde competitividade, e, desta forma, a terça-feira foi marcada por uma leve desvalorização nos vencimentos futuros de cereal na Bolsa de Chicago. O contrato para novembro de 2020 recuou 0,14%, atingindo os US$ 3,69 por bushel. “A demanda chinesa continua a dar sustentação às cotações”, diz.