O forte ritmo das exportações de milho, aliado à perspectiva de redução da área da safra verão no Brasil, tem mantido os produtores rurais retraídos na hora da comercialização, na expectativa de preços maiores nas próximas semanas.
Segundo o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os compradores se mostram mais flexíveis nas negociações, com o objetivo de repor estoques, o que mantém o mercado brasileiro em alta.
O indicador Esalq/BM&FBovespa com referência em Campinas (SP) subiu 3,5% em sete dias, indo a R$ 32,87 a saca nesta sexta-feira, dia 3, com o mesmo patamar nominal registrado em março deste ano.
Em outubro, o indicador apresentou a maior média do segundo semestre deste ano, de R$ 30,38 a saca, 4,1% superior à média de setembro, mas 28% inferior ao mesmo período de 2016.