Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nas principais regiões produtoras do país nesta sexta, 29. De acordo com a consultoria Safras, o dia foi de muita especulação, mas de poucos negócios.
“O dólar iniciou a sexta em alta, mas encerrou em queda, dificultando a comercialização. Apesar da queda de Chicago, a alta dos prêmios ajudou a sustentar os referenciais domésticos”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 104 para R$ 105,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 103,50 para R$ 105. No porto de Rio Grande, o preço aumentou de R$ 106 para R$ 107.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 99,50 para R$ 100,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 105,50 para R$ 107.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 97. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 93. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 97,50 para R$ 98.
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Contratos futuros
A soja fechou esta sexta-feira, 29, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado foi pressionado pela tensão entre Estados Unidos e China. “Os agentes esperavam apreensivos pela fala do presidente norte-americano, que poderia acirrar os ânimos”, informa. Na semana, a posição julho acumulou alta de 0,9%, mas em maio, o contrato caiu 1,7%.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 6,25 centavos ou 0,73% em relação ao pregão anterior, a US$ 8,40 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,43 por bushel, com recuo de 5,75 centavos ou 0,67%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,10 ou 0,38% em relação ao fechamento anterior, cotada a US$ 283,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,38 centavos de dólar, baixa de 0,01 centavo ou 0,03%.