Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais altos nesta quinta, 16, nas principais praças do país, acompanhando a terceira alta seguida da Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o câmbio segue volátil e fechou com queda do dólar, o que travou a comercialização.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 115,50 para R$ 116,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 115 para R$ 116. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 118 para R$ 119.
Em Cascavel (PR), o preço seguiu em R$ 108 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca ficou em R$ 116.
Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 110. Em Dourados (MS), a cotação avançou de R$ 108 para R$ 109. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 108.
Contratos futuros
A soja fechou esta quinta-feira com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a Safras, sinais de demanda aquecida por parte dos chineses asseguraram a terceira alta seguida.
Na parte da manhã, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 522 mil toneladas por parte de exportadores privados para a China. Outras 351 mil toneladas foram negociadas para destinos não revelados. Na quarta-feira, 15, houve uma operação envolvendo 389 mil toneladas para a China. Na terça, foram outras 129 mil toneladas para os chineses.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,81% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,93 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,91 por bushel, com ganho de 8,25 centavos ou 0,93%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 1,40 ou 0,47% a US$ 294,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,84 centavos de dólar, alta de 0,47 centavo ou 1,6% na comparação com o fechamento anterior.