Sem grandes novidades, a quarta-feira, 26, foi de preços firmes e poucos negócios no mercado brasileiro de soja. Além da pouca oferta, colaboraram o dólar a R$ 5,60 e a Bolsa de Chicago acima de US$ 9,20.
“O produtor inicia o dia fixando um preço para vender, mas como as condições seguem apontando para cotações mais altas ele desiste e aumenta as pedidas. O comprador se retrai diante da expressiva elevação”, destaca.
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Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 135 para R$ 136. Na região das Missões, a cotação aumentou de R$ 134 para R$ 135,50. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 133,50 para R$ 134.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 130 para R$ 130,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 134.
Em Rondonópolis (MT), a saca avançou de R$ 130 para R$ 132. Em Dourados (MS), a cotação baixou de R$ 132 para R$ 130. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 128 para R$ 129.
Contratos futuros
A soja fechou esta quarta-feira, 26, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, os renovados sinais de demanda chinesa pelo produto americano e preocupações com o clima colocaram os preços nos melhores níveis desde janeiro. “Os ganhos, hoje, foram limitados por movimentos técnicos. Algumas posições, com vencimentos mais distantes, até corrigiram na parte final da sessão e encerraram no território negativo”, pontua.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 4 centavos ou 0,43% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,24 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,30 por bushel, com ganho de 3 centavos ou 0,32%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,23% a US$ 299,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,53 centavos de dólar, alta de 0,25 centavo ou 0,77%.