O mercado brasileiro de soja teve uma quarta-feira, 2, de preços regionalizados e de raros negócios. Nas regiões em que o comprador está mais necessitado, as cotações voltaram a subir. Em outras, a indústria se mostra mais cautelosa e os referenciais oscilaram entre estáveis e mais baixos.
Durante o dia, os prêmios de exportação cederam um pouco. A Bolsa de Chicago subiu e o dólar voltou a recuar.
Registro de mercado levemente mais movimentado em Mato Grosso para a safra nova, com cerca de 12 mil toneladas trocando de mãos. Rumor indicou comprador mais necessitado oferecendo R$ 142 pela saca no interior do Rio Grande do Sul para meados de novembro.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 140,50 para R$ 141. Na região das Missões (RS), a cotação ficou em R$ 140. No porto de Rio Grande (RS), o preço seguiu em R$ 138.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 130 para R$ 133 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 136 para R$ 137,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca pulou de R$ 132 para R$ 135. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 136 para R$ 137,50. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 132 para R$ 128.
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Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira, 2, com preços em alta. O clima seco nos Estados Unidos e a perspectiva de demanda chinesa pelo produto americano garantiram a oitava sessão consecutiva de ganhos.
O clima desfavorável deve levar o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a revisar para baixo as suas estimativas para a temporada 2020. O próximo relatório será divulgado no dia 11. Consultorias privadas já estão cortando suas projeções.
A procura pela soja americana deve continuar aquecida, principalmente por parte da China. Nesta quinta-feira, 3, o USDA vai divulgar os números semanais para as vendas líquidas. O mercado espera por um volume entre 1 milhão e 1,8 milhão de toneladas.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 7,25 centavos ou 0,75% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,62 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,68 por bushel, com ganho de 7,25 centavos ou 0,75%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,60 ou 0,19% a US$ 310,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 33,53 centavos de dólar, alta de 0,65 centavo ou 1,97%.