Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta terça-feira, 23, nas principais praças do país, aponta a consultoria Safras. “Com a queda do dólar e a volatilidade em Chicago, o vendedor se retraiu, a oferta escasseou e o mercado travou em termos de negócios”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 111 para R$ 110. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 110 para R$ 109. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 113 para R$ 112.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 106 para R$ 104 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 112,50 para R$ 110.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 102. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 99. Em Rio Verde (GO), a saca permaneceu em R$ 99.
Contratos futuros
A soja fechou com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, as boas condições das lavouras americanas e a perspectiva de uma safra cheia pressionaram as cotações.
O mercado também avaliou as novas tensões comerciais entre China e Estados Unidos. “Notícias desencontradas trouxeram ao mercado dúvidas sobre o atual acordo entre os dois países. Mas novas vendas por parte de exportadores privados e o esclarecimento de que o acordo está valendo limitaram as perdas hoje”, diz.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,25 centavo ou 0,14% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,75 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,72 por bushel, com perda de 3,00 centavos ou 0,34%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,20 ou 0,06% a US$ 286,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 28,17 centavos de dólar, baixa de 0,18 centavo ou 0,63% na comparação com o fechamento anterior.