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Produtor de arroz cresce junto com o Canal Rural

Os vinte anos dedicados ao campo trouxeram boas lembranças e muita experiência ao produtor Celso Bartz, que dobrou a área de cultivo no período e hoje tem 1,8 mil hectares de arroz

Fonte: Canal Rural

Na terceira reportagem da série especial dos 20 anos do Canal Rural, a equipe do Rural foi até Camaquã, no Rio Grande do Sul, para contar a história de uma família que, há três gerações, mantém a tradição na cultura do arroz. As dificuldades, a criação de novas tecnologias e, sobretudo, a força de vontade que é determinante para permanecer no campo fizeram a família Bartz duplicar a produção nesse período.

Na época em que assumiu o negócio da família, Celso Bartz tinha 10 tratores e 15 funcionários. Passadas duas décadas, ele lembra dos desafios que enfrentava.  “A gente vibrava quando conseguia alcançar nossa meta de produção e eu lembro, até hoje, que meu pai dizia: ‘bah!   Deu 300 sacos por quadra de lavoura!’. Se calcularmos em hectares, seriam 130 sacos de grão seco e limpo, uma produtividade que seria inviável para o produtor se manter na atividade”, disse.

Os vinte anos dedicados ao campo guardam boas lembranças e muita experiência. O número de máquinas e funcionários de Celso dobrou e, atualmente, já são mais de 1,8 mil hectares só de arroz plantado. No entanto, uma história bem sucedida, na maioria das vezes, não é escrita sozinha e é feita por gente como o capataz da fazenda Lauro Prestes, que conhece uma lavoura de arroz como a palma da própria mão em mais de 40 anos em cima da terra.

Homem de poucas palavras e de muito trabalho, ele gosta da rotina intensa e reconhece a importância da tecnologia para deixar a produção menos cansativa. “Mudou bastante. Naquele tempo não tinha nada disso e hoje tem tudo, principalmente máquinas novas”, disse.

No mês de aniversário dos 20 anos do Canal Rural, Celso também comemora seus 20 anos na atividade. Segundo ele, nestas duas décadas a emissora se tornou para ele a principal fonte de informação e conhecimento. “Desde a previsão do tempo, que define o que vamos fazer pela manhã. Também acompanhamos o mercado local e mundial, como que andam as perspectivas para a próxima safra e a parte da política do agro. Então, a gente fica conhecendo em primeira mão o que tá nos regendo”, disse.

Com tanto tempo na produção de arroz, Celso tem a fórmula para permanecer na atividade. “Eu acho que tem que ser corajoso pra plantar arroz e é preciso ter paixão de cultivar e seguir produzindo”, concluiu.

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