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Produtora de frutas e café, Costa Rica quer repetir Copa de 2014

País abriga florestas, cordilheiras, vulcões ativos e belas praias que favorecem a exploração do turismo; nos gramados, expectativa é dar show comparável ao do último mundial, quando venceu 3 campeões

Fonte: Pixabay

Não é à toa que a Costa Rica leva esse nome. Com um litoral no mar do Caribe e outro no oceano Pacífico, o país abriga praias paradisíacas, cordilheiras, vulcões ativos e vastas plantações. Suas florestas, que ocupam quase metade do território, são habitadas por inúmeras espécies de animais. Com tanta riqueza natural, não é de se espantar que o país da América Central tenha no turismo uma das suas grandes fontes de rendimentos. Mas a produção agropecuária também tem papel importante na economia.

Café, banana, açúcar e carne bovina são os principais produtos costa-riquenhos. Frutas tropicais, milho, arroz e feijão também movimentam esse cenário. O país ocupa o 79º lugar no ranking de exportação mundial. Entre os principais parceiros comerciais estão Estados Unidos, Holanda, Panamá, Bélgica e os vizinhos Nicarágua e Guatemala.

Entre janeiro e abril de 2018, a Costa Rica importou o equivalente a US$ 103,36 milhões em produtos brasileiros, entre semi manufaturados de ferro e aço, borracha, arroz, sementes e automóveis. No mesmo período, a receita obtida com produtos enviados para cá foi de US$ 25,07 milhões provenientes, principalmente, de aparelhos ortopédicos e instrumentos médicos.

Para que o legado da natureza continue forte no meio rural e no turismo, a sustentabilidade e a preservação ambiental passaram a ser incentivadas pelo governo há duas décadas, quando a criação de gado começou a afetar a vegetação nativa.

Com um ousado plano de metas, a Costa Rica quer conquistar em 2021 o posto de primeiro país do mundo a ter uma compensação total de carbono. Sem ter chances de conquistar a Copa do Mundo, o governo chama a população para conquistar o “título mundial da sustentabilidade”. Veja o vídeo institucional lançado sobre o tema:

No futebol

A seleção costarriquenha disputa o seu quinto campeonato mundial e integra o Grupo E, juntamente com Brasil, Sérvia e Suíça. É a terceira vez que o time vai encarar a seleção brasileira numa copa, sem ainda ter conseguido um triunfo, pois foi derrotado nos mundiais de 1990 e 2002.

Em 1990, a Costa Rica, além de estrear em copas do mundo, foi também o primeiro país da América Central a vencer um jogo na história do campeonato, batendo a Escócia por 1 a 0. Em 2014, a seleção deu um show na fase de grupos e ficou em primeiro lugar em relação aos seus adversários, todos campeões mundiais: Inglaterra, Itália e Uruguai. Nas quartas de final, foi eliminada pela Holanda nos pênaltis, em uma disputa acirrada.

Nas eliminatórias para a Copa do Mundo da Rússia, a seleção da Costa Rica enfrentou grandes times como México e Estados Unidos. Em uma das partidas mais importantes para a classificação geral, os costarriquenhos acabaram vencendo os EUA na casa do adversário, ajudando a eliminar os norte-americanos, que não ficavam de fora de uma copa desde 1986.

A aposta desta vez está em uma equipe mais experiente e no goleiro Keylor Navas, que teve um desempenho brilhante quando integrou o Real Madrid e se tornou o primeiro goleiro a ganhar, por três vezes consecutivas, a Champions League.

Apesar de adversários tradicionais no Grupo E, a seleção da Costa Rica tem grandes chances de conquistar uma vaga para a segunda fase do campeonato. Tudo dependerá do desempenho contra a forte defesa da Suíça, que costuma complicar a vida dos adversários em mundiais.

Se passar pela fase de grupos, o objetivo do time é passar pela primeira vez das quartas de final e, quem sabe, ficar entre os três primeiros colocados do mundial. É uma meta ousada, mas para esse grupo, nada parece ser impossível.

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