Produtores gaúchos estão se articulando para reivindicar ao governo uma linha de crédito destinada à compra de milho. Pecuaristas de leite e criadores de aves e suínos querem evitar o que aconteceu em 2016, quando a oferta restrita do cereal comprometeu o abastecimento e elevou os custos. O Rio Grande do Sul cultiva apenas uma safra de milho por ano.
Representantes de entidades do setor de aves, suínos e leite se reuniram nesta semana na sede do Sindicato da Indústria dos Laticínios do RS (Sindilat). “O milho é um insumo essencial para uma produção de alta qualidade. Garantir o grão ao produtor a preços competitivos é sinônimo de estabilidade na captação e receita nos tambos (propriedade leiteira) e nos laticínios”, afirmou, em nota, o secretário-executivo do Sindilat, Darlan Palharini.
O diretor executivo do Sindicato das Indústrias de Produtos Suínos do Rio Grande do Sul (Sips), Rogério Kerber, afirmou, também em nota, que a intenção das agroindústrias é adquirir milho para aproveitar a oferta local e fazer estoque do grão. Segundo o Sindilat, um levantamento será feito para verificar a dimensão da demanda de crédito.