Em dia de negócios escassos nesta segunda-feira, 24, o mercado brasileiro registrou preços estáveis ou mais altos. Como destaca a consultoria Safras, o dólar e a Bolsa de Chicago tiveram apenas pequenas oscilações e os prêmios permaneceram inalterados.
“Em algumas regiões, as cotações subiram devido à necessidade da indústria, combinada com um cenário de pouca oferta. Mas, em geral, as referências são nominais”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 132. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 130,50 para R$ 132. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 131 para R$ 132.
Em Cascavel (PR), o preço estabilizou em R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca aumentou de R$ 134 para R$ 135.
Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 130. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 131. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 126.
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Contratos futuros
A soja fechou esta segunda-feira, 24, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, as preocupações com o potencial produtivo das lavouras americanas sustentou o mercado. “Na sexta, o resultado final da crop tour da Pro Farmer indicou rendimento abaixo do esperado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA)“, diz.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 1 centavo ou 0,11% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,05 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,13 por bushel, com ganho de 1,75 centavo ou 0,19%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,16% a US$ 297 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 31,95 centavos de dólar, alta de 0,28 centavo ou 0,88%.