O Brasil abriu 48 novos mercados, em 21 países diferentes, de janeiro de 2019 a março deste ano, segundo estudo realizado pela Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Com os dados das missões oficiais realizadas pelo governo federal, o agronegócio brasileiro está cada vez mais presente no mundo.
O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Orlando Leite Ribeiro, explica que os detalhes dos acordos de aberturas de mercado normalmente não são antecipados, para que não haja interferência no andamento das negociações.
“No entanto, podemos adiantar que estamos trabalhando na revisão do protocolo para a exportação de milho para a China. O texto original tinha problemas e isso explica as dificuldades para exportar para aquele importante mercado”, afirma Ribeiro.
A nação asiática já é um importante parceiro comercial do Brasil, com destaque para a cultura da soja. Conforme levantamento realizado pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a China adquiriu mais de 26 milhões de toneladas da oleaginosa entre janeiro e abril de 2020. O número representa 74% do total embarcado, de 35,8 milhões de toneladas do grão.
Notícias Relacionadas
No mesmo período, os portos brasileiros exportaram em torno de 1,7 milhão de toneladas de milho. Taiwan comprou 679 mil toneladas do cereal, cerca de 39% do volume total embarcado. O Japão aparece em segundo lugar, com a aquisição de 273 mil toneladas do grão, ainda conforme dados da Anec.
Transmissão ao vivo
A abertura de novos mercados será um dos temas abordados na próxima quinta-feira, 14, na live do Projeto Mais Milho sobre as relações internacionais e o cenário político para a cadeia do cereal. O encontro virtual será transmitido pelo site, Facebook e Youtube do Canal Rural, a partir das 20h no horário de Brasília.
O vice-presidente da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Glauber Silveira, recebe Orlando Leite Ribeiro, o secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e o presidente da Cargill no Brasil, Paulo Sousa.
Inscreva-se e participe do webinar:
