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Semente de milho: saiba como garantir produção extra de ao menos 10 sacas por hectare

Controle de qualidade realizado em laboratório eleva rendimento da produção do insumo

O Mais Milho do último sábado, dia 10, mergulha no universo da produção de sementes no Brasil. O setor teve grande desenvolvimento nos últimos anos, tanto em tecnologia, quanto em critérios de análises laboratoriais. Essa combinação vem garantindo aos produtores rurais um produto da mais alta qualidade. O resultado aparece em índices de produtividade cada vez maiores.

O programa visitou uma das maiores sementeiras do país, a Jotabasso, que tem sede em Rondonópolis (MT). A produção da empresa é entregue a propriedades espalhadas por mais de 500 mil hectares do estado. “Temos um controle muito grande de qualidade, desde a temperatura correta do armazenamento, preocupação com transporte e laboratório próprio de análises”, afirma Vinicius Menegaz, engenheiro agrônomo e responsável técnico da Jotabasso.

 

Aprosmat

Os sementeiros que não possuem laboratório na propriedade podem contar com a Associação dos Produtores de Sementes de Mato Grosso (Aprosmat), que garante o selo de qualidade na hora de comercializar o produto. Os lotes encaminhados para o Laboratório de Análises de Sementes, credenciado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), passam por um controle rigoroso. Desde testes de germinação no papel e na areia até testes com tetrazólio – um tipo de avaliação que determina a viabilidade das sementes, principalmente espécies que germinam lentamente ou não germinam em testes mais comuns. “Em número de análises de tetrazólio, nosso laboratório é o maior do mundo”, afirma o presidente da Aprosmat, Gutemberg Carvalho Silveira. 

Ponta final

Com tanta qualidade no maior estado produtor do Brasil, cabe aos produtores rurais a decisão de optar pela semente que mais se adapta a sua região e pesar na balança o melhor custo-benefício. É o que faz Osvaldo Pasqualotto, agricultor que planta soja e milho em Rondonópolis e Sinop. “Escolher uma sementeira idônea e levar sempre em conta o tipo de semente que mais se adapta ao solo e às condições da região. É o que faço e garanto: o resultado aparece. Qualidade não falta!”, diz.

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