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Notícias - Soja Brasil

Soja sobe até R$ 2 em boa parte do Brasil com alta em Chicago

De acordo com a consultoria Safras, o produtor segue retraído, enquanto o comprador não tem condições de oferecer mais pelo grão

grãos soja
Foto: Roberto Kazuhiko Zito/Embrapa Soja

Os preços da soja seguiram em patamares elevados na maioria das praças do país nesta terça-feira, 25, de poucos negócios. “A boa alta de Chicago, com dólar volátil e prêmios estáveis, sustentou as cotações”, informa a consultoria Safras. O produtor segue retraído, enquanto o comprador não tem condições de oferecer mais pela soja. Como resultado, apenas negócios pontuais acabam ocorrendo.

Em Goiás, houve registro de negócio para a safra nova a R$ 108. Em Minas Gerais, operação a R$ 122 para embarque e pagamento imediato. Saca sendo negociada a R$ 120,30 safra nova em Paranaguá para junho de 2021. Indústria no Rio Grande do Sul pagando até R$ 137 para setembro com pagamento em outubro.

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 132 para R$ 135. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 132 para R$ 134. No porto de Rio Grande, o preço avançou de R$ 132 para R$ 133,50.

Em Cascavel (PR), o preço estabilizou em R$ 130 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca recuou de R$ 135 para R$ 134.

Em Rondonópolis (MT), a saca estabilizou em R$ 130. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 131 para R$ 132. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 126 para R$ 128.

Contratos futuros

A soja fechou esta terça-feira, 25, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a retomada das conversas comerciais entre China e Estados Unidos, novas vendas da commodity americana e a piora nas lavouras do país colocaram os cotações perto das máximas do dia e no melhor nível desde o fim de fevereiro.

“As notícias de que autoridades chinesas e norte-americanas voltaram a discutir a fase 1 do acordo comercial fechado entre os dois países no ano passado impulsionaram os contratos desde o início do dia”, informa.

O sentimento de maior demanda pela soja americana foi ratificado com a venda de 204 mil toneladas para a China e de 142,5 mil toneladas para destinos não revelados por parte de exportadores privados.

Completando o cenário positivo para os preços, na segunda-feira, 24, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou piora nas condições das lavouras americanas. Segundo o órgão, até 23 de agosto, 69% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 70% -, 23% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 21% e 7%, respectivamente.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 14,50 centavos ou 1,6% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,20 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,27 por bushel, com ganho de 14,25 centavo ou 1,56%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3 ou 1,01% a US$ 300 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,28 centavos de dólar, alta de 0,33 centavo ou 1,03%.

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