Os preços da soja subiram na maior parte das regiões de comercialização do Brasil nesta quarta, 24, seguindo a forte valorização do dólar frente ao real, aponta a consultoria Safras. “Mas os negócios seguiram em ritmo lento, prejudicados pela desvalorização dos contratos futuros em Chicago”, diz.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos permaneceu em R$ 110. Na região das Missões, a cotação subiu de R$ 109 para R$ 109,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 112 para R$ 113.
Em Cascavel (PR), o preço avançou de R$ 104 para R$ 106,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca pulou de R$ 110 para R$ 113.
Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 102 para R$ 103. Em Dourados (MS), a cotação saltou de R$ 99 para R$ 103. Em Rio Verde (GO), a saca avançou de R$ 99 para R$ 100.
Contratos futuros
A soja fechou esta quarta-feira, 24 com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, p mercado foi pressionado pelo perspectiva de boa safra americana, com condições favoráveis ao desenvolvimento das lavouras.
“Hoje, houve pressão adicional do cenário financeiro. O clima de aversão ao risco derrubou o petróleo e as bolsas de valores, enquanto o dólar se valorizou frente a outras moedas. As preocupações com novos casos de Covid-19 e projeções negativas para a economia mundial respingaram também nas commodities agrícolas”, diz.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 4,25 centavos ou 0,48% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,70 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,67 por bushel, com perda de 4,50 centavos ou 0,51%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,40 ou 0,13% a US$ 286,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,65 centavos de dólar, baixa de 0,52 centavo ou 1,84% na comparação com o fechamento anterior.