O mercado brasileiro de soja teve uma terça-feira, 2, de preços entre estáveis e mais baixos e de escassos negócios. De acordo com a consultoria Safras, apesar da Bolsa de Chicago subir 1% e os prêmios permanecerem firmes, o dólar despencou mais de 3% e prejudicou a comercialização da oleaginosa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 105,50 para R$ 104,50. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 105 para R$ 104. No porto de Rio Grande, o preço recuou de R$ 108 para R$ 107.
Em Cascavel (PR), o preço passou de R$ 101,50 para R$ 99,50 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca caiu de R$ 108 para R$ 106.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 97. Em Dourados (MS), a cotação seguiu em R$ 94. Em Rio Verde (GO), a saca estabilizou em R$ 98.
Contratos futuros
A soja fechou esta terça-feira com preços mais altos na Bolsa de Chicago. Segundo a consultoria Safras, a confirmação de compras chinesas nos Estados Unidos, a lentidão no plantio americano e o cenário financeiro mais otimista, em meio à perspectiva de recuperação econômico, impulsionaram as cotações, que encerram perto das máximas do dia.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 10 centavos ou 1,18% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,50 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,52 por bushel, com ganho de 9,50 centavos ou 1,12%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,60 ou 0,21% a US$ 283,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,94 centavos de dólar, alta de 0,34 centavo ou 1,23% na comparação com o fechamento anterior.