A soja em grão e o farelo fecharam esta quarta-feira, 29, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. O óleo se valorizou. De acordo com a consultoria Safras, o mercado foi pressionado pelo alastramento do coronavírus na China e em outros países, além da fraca demanda chinesa pelo produto norte-americano.
“Um movimento de compras técnicas tentou, sem sucesso, impedir mais uma sessão negativa. Essa foi a sétima queda consecutiva”, informa a consultoria.
Segundo a Agência Dow Jones, a assinatura do Acordo Estados Unidos-México-Canadá (USMCA) pelo presidente Donald Trump não anima muito o mercado, pois o México e o Canadá já vinham procurando o produto norte-americano antes.
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Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 2 centavos de dólar ou 0,22% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,93 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,07 por bushel, recuo de 2 centavos, ou 0,22%.
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Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 1,50 ou 0,5%, a US$ 296,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 31,52 centavos de dólar, alta de 0,06 centavo ou 0,19% na comparação com o fechamento anterior.
No Brasil
Os preços da soja estiveram de estáveis a mais baixos no mercado brasileiro nesta quarta-feira, segundo a Safras. Não foram reportados negócios, com os produtores pedindo, em média, R$ 4 acima dos níveis atuais. O foco dos produtores segue nas lavouras.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 83. Na região das Missões, a cotação permaneceu em R$ 82,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 87,50 para R$ 87.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 80,50 para R$ 80 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca estabilizou em R$ 86,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca permaneceu em R$ 78. Em Dourados (MS), a cotação recuou de R$ 77,50 para R$ 77. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 79.
