A soja fechou esta terça-feira, 25, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a retomada das conversas comerciais entre China e Estados Unidos, novas vendas da commodity americana e a piora nas lavouras do país colocaram os cotações perto das máximas do dia e no melhor nível desde o fim de fevereiro.
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“As notícias de que autoridades chinesas e norte-americanas voltaram a discutir a fase 1 do acordo comercial fechado entre os dois países no ano passado impulsionaram os contratos desde o início do dia”, informa.
O sentimento de maior demanda pela soja americana foi ratificado com a venda de 204 mil toneladas para a China e de 142,5 mil toneladas para destinos não revelados por parte de exportadores privados.
Completando o cenário positivo para os preços, na segunda-feira, 24, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou piora nas condições das lavouras americanas. Segundo o órgão, até 23 de agosto, 69% estavam entre boas e excelentes condições – o mercado esperava 70% -, 23% em situação regular e 8% em condições entre ruins e muito ruins. Na semana anterior, os índices eram de 72%, 21% e 7%, respectivamente.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 14,50 centavos ou 1,6% em relação ao fechamento anterior, a US$ 9,20 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 9,27 por bushel, com ganho de 14,25 centavo ou 1,56%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3 ou 1,01% a US$ 300 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 32,28 centavos de dólar, alta de 0,33 centavo ou 1,03%.