A soja fechou esta segunda-feira, 18, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a forte alta do petróleo, o cenário financeiro mais otimista e a expectativa de demanda chinesa aquecida pela soja americana garantiram a elevação.
“Informações veiculadas hoje sinalizaram que o governo chinês pediu aos compradores para formar estoques de alimentos e carnes, temendo uma segunda onda de coronavírus. Na avaliação de agentes, boa parte dessas compras seria feita no mercado americano, honrando o acordo comercial fechado entre os dois países”, informa.
O petróleo tem alta de 7% a 8% no mercado internacional. O dólar recua frente a outras moedas e e as bolsas de valores têm bons ganhos, sugerindo um cenário de menor aversão ao risco. “A possibilidade de reabertura da economia global e notícias de sucesso em testes com vacinas para o coronavírus ajudaram no clima mais otimista neste início de semana”, diz.
O resultado fraco das inspeções de exportação semanal dos Estados Unidos segurou o ímpeto da soja.
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Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 6 centavos ou 0,71% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,44 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,47 por bushel, com ganho de 6,25 centavos ou 0,74%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 2,70 ou 0,93% a US$ 284,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,32 centavos de dólar, alta de 0,74 centavo ou 2,78% na comparação com o fechamento anterior.