As cotações da soja na Bolsa de Chicago subiram pelo quarto pregão consecutivo. Os contratos com entrega para julho fecharam esta quinta-feira, dia 30, com ajuste positivo de 1,94%, a US$ 8,89 por bushel. A posição agosto se valorizou 1,93%, a US$ 8,95.
“O mercado dá continuidade ao movimento positivo diante das condições climáticas adversas no cinturão produtor dos Estados Unidos”, afirma Luiz Fernando Roque, analista de Safras & Mercado.
De acordo com a consultoria, os últimos mapas apontam para a manutenção de uma umidade excessiva sobre os principais estados produtores dos Estados Unidos na primeira quinzena de junho, o que deve impedir um melhor avanço dos trabalhos de plantio nos últimos dias da janela ideal.
- O preço da soja pode subir mais? Já dá para antecipar as vendas da safra 2019/2020?
- Preço da soja sobe 9% no acumulado de maio, diz Cepea
“Tecnicamente, o mercado tem espaço para o teste do patamar de US$ 9 por bushel na posição spot, embora a linha de US$ 8,88 (média de 100 períodos) traga alguma resistência”, diz o analista.
Roque destaca que o grão se manteve no território positivo mesmo com notícias de que a China teria suspendido novas compras de soja norte-americana pelo recrudescimento da disputa comercial entre os dois países.
Ganha-se aqui, perde-se ali
O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira de preços pouco alterados, com calmaria nas negociações. Apesar da alta em Chicago, dólar e prêmios de exportação caíram, o que segurou altas internamente.
Preço da saca de 60 quilos
- Passo Fundo (RS): R$ 79,50 (igual)
- Missões (RS): R$ 79 (-R$ 0,50)
- Porto de Rio Grande (RS): 84,50 (igual)
- Cascavel (PR): R$ 77 (+R$ 0,50)
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 83,50 (+R$ 0,50)
- Rondonópolis (MT): R$ 72 (igual)
- Dourados (MS) – R$ 73 (+R$ 1)
- Rio Verde (GO) – R$ 72 (igual)