O mercado brasileiro de soja travou nesta segunda-feira, 22, e os preços caíram até R$ 2,50 nas principais praças do país, de acordo com a consultoria Safras. “A queda do dólar e de Chicago afastou os vendedores”, aponta.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos recuou de R$ 113 para R$ 111. Na região das Missões, a cotação baixou de R$ 112 para R$ 110. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 115,50 para R$ 113.
Em Cascavel (PR), o preço caiu de R$ 108,50 para R$ 106 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 115 para R$ 112,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca recuou de R$ 105 para R$ 102. Em Dourados (MS), a cotação passou de R$ 101 para R$ 99. Em Rio Verde (GO), a saca baixou de R$ 101 para R$ 99.
Contratos futuros
A soja fechou esta segunda-feira com preços mais baixos também na Bolsa de Chicago, ainda que acima das mínima do dia. Segundo a Safras, o mercado foi pressionado por um movimento de realização de lucros. “As boas condições climáticas para o desenvolvimento das lavouras americanas e os fracos números para as inspeções semanais mantiveram o mercado no território negativo”, diz.
As perdas, no entanto, foram limitadas pela desvalorização do dólar, dando competitividade à oleaginosa americana e trazendo de volta ao mercado o sentimento de aquecimento da demanda chinesa.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 0,25 centavo ou 0,02% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,76 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,75 por bushel, com perda de 1 centavo ou 0,11%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 0,50 ou 0,17% a US$ 286,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 28,35 centavos de dólar, baixa de 0,17 centavo ou 0,59% na comparação com o fechamento anterior.