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Soja fecha com alta em Chicago com sinais de demanda chinesa

De acordo com a consultoria Safras, a valorização do petróleo e a perspectiva de reabertura da economia global também garantiram a sustentação

Soja grão chicago
Foto: Pixabay

A soja fechou esta quarta=feira, 20, com preços mais altos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o sentimento de retomada da demanda chinesa pela commodity americana, o salto do petróleo e a perspectiva de reabertura da economia global garantiram a sustentação.

Mesmo sem o anúncio de novas vendas nesta semana por parte do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o mercado espera um número positivo para o relatório semanal, que será divulgado nesta quinta-feira, 21. “O mercado aposta em volume entre 900 mil e 1,5 milhão. Na semana passada, as vendas líquidas foram de 1,095 milhão de toneladas”, informa.

Ao fim da sessão, o barril do petróleo WTI subiu mais de 4% em Nova York. Os índices acionários subiam mais de 1% em Wall Street e o dollar index recuava 0,23%. O cenário financeiro melhorou com o sentimento de que a economia mundial poderá ser reaberta logo, antecipando a recuperação.

Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com alta de 4 centavos ou 0,47% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,46 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,49 por bushel, com ganho de 4,25 centavos ou 0,5%.

Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 0,90 ou 0,31% a US$ 285,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,35 centavos de dólar, alta de 0,24 centavo ou 0,87% na comparação com o fechamento anterior.