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Notícias - Soja Brasil

Soja fecha em alta no Brasil após mais um dia com recorde no dólar

O dólar atingiu a máxima histórica durante o dia, quando a movimentação se intensificou. No entanto, a queda de Chicago limitou a comercialização

colheita da soja
Foto: RR Rufino/ Embrapa

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de preços predominantemente mais altos, acompanhando o fator câmbio. O dólar atingiu a máxima histórica durante o dia, quando a movimentação se intensificou. A queda de Chicago limitou a comercialização. Segundo Safras & Mercado, 120 mil toneladas trocaram de mãos nesta quinta, 20. 

Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos subiu de R$ 85 para R$ 85,50. Na região das Missões, a cotação avançou de R$ 84,50 para R$ 85. No porto de Rio Grande, o preço subiu de R$ 90 para R$ 90,50. Em Cascavel, no Paraná, o preço permaneceu em R$ 81,00 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca seguiu em R$ 89,00. 

Em Rondonópolis (MT), a saca passou de R$ 79 para R$ 78,50. Em Dourados (MS), a cotação estabilizou em R$ 76. Em Rio Verde (GO), a saca subiu de R$ 78 para R$ 79.

Chicago 

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. As dúvidas sobre a retomada das compras chinesas, mesmo com o acordo fechado recentemente, em meio aos efeitos do coronavírus sobre a economia daquele país pressionaram as cotações.  

Outros fatores de baixa que predominaram ao longo do dia são a perspectiva de uma safra recorde sul-americana, que já está entrando no mercado, e o indicativo de que a área americana ficará acima do esperado. 

A área plantada com soja nos Estados Unidos em 2020 deverá ocupar 85 milhões de acres, 12% acima dos 76,1 milhões de acres cultivados na temporada  anterior. Também ficou levemente superior ao esperado por analistas – 84,6 milhões de acres. A projeção foi feita durante o Fórum anual do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que iniciou nesta quinta. 

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 4,50 centavos de dólar, ou 0,5%, em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,92 3/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 9,01 por bushel, perda de 4,50 centavos de dólar, ou 0,49% em relação ao fechamento anterior. 

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 0,10, ou 0,03%, a US$ 292,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 30,16 centavos de dólar, recuo de 0,22 centavo ou 0,74% na comparação com o fechamento anterior. 

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