O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de preços mistos e de escassos negócios nesta terça-feira, 28. De acordo com a consultoria Safras, o produtor retraído e a falta de oferta predominam, dificultando a comercialização.
“O recuo de mais de 1% de Chicago prejudicou ainda mais o ritmo dos negócios. Os prêmios seguem firmes e o dólar apresenta muita volatilidade. O cenário não contribui para uma melhora nas negociações”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos baixou de R$ 118 para R$ 117. Na região das Missões, a cotação caiu de R$ 117,50 para R$ 116,50. No porto de Rio Grande, o preço passou de R$ 121 para R$ 120.
Em Cascavel (PR), o preço recuou de R$ 112 para R$ 111 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca baixou de R$ 117 para R$ 116.
Em Rondonópolis (MT), a saca caiu de R$ 112 para R$ 111. Em Dourados (MS), a cotação subiu de R$ 110 para R$ 111. Em Rio Verde (GO), a saca passou de R$ 107,50 para R$ 109.
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Contratos futuros
A soja fechou esta terça-feira, 28, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, a inesperada melhora nas condições das lavouras americanas, a previsão de clima favorável no Meio Oeste e a ausência de anúncio de vendas para a China compuseram o quadro de pressão sobre as cotações.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 9,75 centavos ou 1,07% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,96 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 8,87 por bushel, com perda de 12,25 centavo ou 1,36%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 4 ou 1,32% a US$ 297,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 29,92 centavos de dólar, baixa de 0,22 centavo ou 0,72% na comparação com o fechamento anterior.