O mercado brasileiro de soja teve uma sexta-feira, 22, de poucos negócios e de preços praticamente estáveis, de acordo com a consultoria Safras. “Com dólar e Chicago perto da estabilidade, a comercialização praticamente travou nas principais praças do país”, informa.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos ficou em R$ 109. Na região das Missões, a cotação seguiu em R$ 108,50. No porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 111.
Em Cascavel, no Paraná, o preço passou de R$ 103,50 para R$ 104 a saca. No porto de Paranaguá (PR), a saca subiu de R$ 110 para R$ 110,50.
Em Rondonópolis (MT), a saca ficou em R$ 101. Em Dourados (MS), a cotação permaneceu em R$ 95. Em Rio Verde (GO), a saca seguiu em R$ 99.
Contratos futuros
A soja em grão fechou esta sexta-feira, 22, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, diante do cenário externo desfavorável, o mercado manteve a fraqueza desde os primeiros negócios.
“A tensão entre a China e os Estados Unidos é o principal fator de pressão, causando perdas nas bolsas de valores norte-americanas e no petróleo”, informa. Na semana, a posição julho para o grão caiu 0,63%.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 1,75 centavo ou 0,2% em relação ao fechamento anterior, a US$ 8,33 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,37 por bushel, com recuo de 1,50 centavo ou 0,17%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 1,60, ou 0,56%, em relação ao fechamento anterior, cotada a US$ 284,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 26,67 centavos de dólar, baixa de 0,44 centavo ou 1,62% na comparação com o fechamento anterior.