A soja fechou esta sexta-feira, 29, com preços mais baixos na Bolsa de Chicago. De acordo com a consultoria Safras, o mercado foi pressionado pela tensão entre Estados Unidos e China. “Os agentes esperavam apreensivos pela fala do presidente norte-americano, que poderia acirrar os ânimos”, informa. Na semana, a posição julho acumulou alta de 0,9%, mas em maio, o contrato caiu 1,7%.
Os contratos da soja em grão com entrega em julho fecharam com baixa de 6,25 centavos ou 0,73% em relação ao pregão anterior, a US$ 8,40 por bushel. A posição agosto teve cotação de US$ 8,43 por bushel, com recuo de 5,75 centavos ou 0,67%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com baixa de US$ 1,10 ou 0,38% em relação ao fechamento anterior, cotada a US$ 283,20 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 27,38 centavos de dólar, baixa de 0,01 centavo ou 0,03%.
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Demanda pela soja dos EUA
De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), as exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2019/2020, com início em 1º de setembro, ficaram em 644,3 mil toneladas na semana encerrada em 21 de maio. Isso representa retração de 47% frente à semana anterior e um recuo de 29% ante à média das últimas quatro semanas. A China liderou as importações, com 192,4 mil toneladas. Para a temporada 2020/2021, foram 203 toneladas. Os analistas esperavam exportações entre 400 mil a 1,4 milhão de toneladas, somando-se as duas temporadas.