O excesso de chuvas no momento da colheita da soja, em parte de Mato Grosso, está causando problemas para os produtores rurais. O presidente do Sindicato Rural de Canarana, Alex Wish, conta que algumas cargas apresentam até 37% de umidade — o limite aceito por processadoras é de 25%, acima disso são feitos descontos. “Se a gente fizer um cálculo rápido, é mais de 40% de desconto. Em uma carga com mil sacas, 400 ficam como desconto”, comenta.
Outra consequência disso é a formação de filas nos armazéns, o que acaba prejudicando a logística da região, conta o presidente sindical. “O armazém que está cheio recusa e o caminhão tem ir para o próximo até encontrar onde possa deixar”, diz.
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Wish afirma que o início dos trabalhos de campo está sendo bastante difícil. “O que está acontecendo agora geralmente vinha do meio para o final da colheita da soja”.