O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) reduziu nesta terça-feira, dia 9, sua projeção para estoques domésticos de soja ao fim da temporada 2018/2019. Em seu relatório mensal de oferta e demanda, o órgão disse que as reservas da oleaginosa ao fim dessa temporada devem somar 895 milhões de bushels (24,36 milhões de toneladas), de 900 milhões de bushels (24,5 milhões de toneladas) previstos no relatório de março. Analistas consultados pelo Wall Street Journal esperavam um aumento, para 913 milhões de bushels (24,85 milhões de toneladas).
As reservas globais de soja passaram de 107,2 milhões para 107,4 milhões de toneladas, enquanto o mercado esperava 108,4 milhões.
De acordo com a Safras & Mercado, a Bolsa de Chicago para o complexo soja opera com preços mistos para grão e farelo e mais altos para óleo. “O impacto gerado pelo relatório de oferta e demanda do USDA foi mínimo, mesmo que os estoques finais norte-americanos tenham ficado abaixo do esperado”, afirmam analistas.
Os contratos com vencimento em maio de 2019 tinham preço de US$ 8,99 por bushel, ganho de 0,50 centavo de dólar por bushel ou 0,05%. A posição julho era cotada a US$ 9,11 por bushel, estável.
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No farelo, maio de 2019 tinha preço de US$ 309,40 por tonelada, alta de US$ 0,20 por tonelada ou 0,06%. Já a posição maio de 2019 do óleo era cotad aa 29,05 centavos de dólar por libra-peso, elevação de 0,17 centavo de dólar ou 0,58%.
Produção de soja
O USDA elevou em 500 mil toneladas sua estimativa para a produção de soja no Brasil, para 117 milhões de toneladas. O mercado projetava uma redução para 116,1 milhões de toneladas. A previsão para a colheita argentina foi mantida em 55 milhões de toneladas, enquanto os analistas previam um aumento para 55,5 milhões de toneladas.
