Milho

Veja o que esperar do mercado de milho na próxima semana

Acompanhe os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na penúltima semana de 2019

colheita do milho, grãos
O mercado de milho no Brasil deve fechar o ano com preços firmes. Foto: Governo do Acre

A semana de Natal começa com o mercado do milho de olho nos números do USDA para janeiro e com o restante da safra dos EUA, que está com 8% do total sem colheita. Isso tudo ameniza os fatores climáticos no Brasil e as negociações no mercado interno fecham com preços firmes.

Acompanhe abaixo os fatos que deverão merecer a atenção do mercado de milho na semana. As dicas são do analista Paulo Molinari, da consultoria Safras & Mercado: 

  • Mercado externo concentrado nos números de safra do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) para janeiro e no fluxo de exportações americanas;
  • Com Brasil fora de novas vendas na exportação e Argentina em entressafra, a demanda global poderá se concentrar nos EUA e oferecer algum suporte para a Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT);
  • Restante a colher na safra dos EUA é a grande dúvida para a produção de 2019, com 8% das lavouras ainda sem colheitas;
  •  Negociações entre EUA e China afetam pouco o milho de forma direta, mas podem ajudar via carnes e etanol;
  • Tarifas na Argentina em pouco alteram o quadro internacional tendo em vista que o país não tem condições de reter produção e não exportar. Terá que exportar e a preços de mercado;
  • Chuvas na América do Sul amenizam fator climático para os preços externos;
  • No mercado interno, as negociações vão fechando o ano com preços bastante firmes;
  • Colheitas em janeiro e fevereiro no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, avançando em fevereiro e março para o sul do Paraná, podem oferecer um momento de alívio dos preços na região. Tudo dependerá da agressividade dos compradores
  •  Sudeste e Centro-Oeste terão colheitas apenas pontuais em janeiro/fevereiro e o volume mais expressivo para março/abril;
  • Embarques na exportação vão chegando a 39 milhões de toneladas; alvo para o ano comercial agora é de 39,8 milhões de toneladas;
  • Estoques de passagem em 10,2 milhões de toneladas;
  • Mercado interno tem um longo caminho de abastecimento até a colheita da safrinha 2020
  • Região Nordeste deverá avançar em novas importações em janeiro;
  • Clima regularizado na maior parte das regiões produtoras no Brasil;
  • Forte atenção ainda para o clima na Argentina.