Em uma plantação de Cascavel, depois de uma semana de espera, finalmente as máquinas deixaram o galpão e seguiram em direção à lavoura. Os 20 hectares dessecados há oito dias só não foram colhidos antes por causa da chuva.
Nos primeiros dias da semana, em um talhão, foram 140 milímetros de chuva, o que deixou a soja com muita umidade. Mas o sol voltou e o produtor Alceno Frank foi o primeiro a colher soja na região de Cascavel. A expectativa é de uma produtividade média de 60 sacas por hectare. Como não vendeu nada antecipadamente, espera fazer bons negócios colhendo agora.
O trabalho de colheita no Paraná, que começa agora, se intensifica no fim de janeiro, atingindo o pico em meados de fevereiro. Das lavouras paranaenses devem sair 15 milhões de toneladas de soja.
A produção estimada é igual a da safra 2010/2011, e basta olhar ao redor para ver que muita plantação em breve estará sendo colhida. Silvano de Jesus Taborda, o engenheiro agrônomo que percorre a região, garante que a condição das lavouras é muito boa.
O momento é de trabalho. Enquanto de um lado as máquinas colhem, do outro o pulverizador desseca. Nesta safra, o produtor Alceno Frank plantou 109 hectares e, como pretende fazer safrinha de milho em toda a área, é importante que ele aproveite cada hora de sol.