– A chuva é boa e não atrapalha – diz o produtor Antônio Amaro.
A chegada da chuva provocou um desfile de capas pelos corredores e foi um prato cheio para quem levou para a feira novidades envolvendo agrometeorologia. Um sistema, por exemplo, capta os dados de uma rede de estações meteorológicas e alerta o agricultor sobre a hora certa de aplicar defensivos na lavoura.
Mas a meteorologia não é o único foco. Em tempos de informação digital, a identificação da presença de pragas, doenças e plantas daninhas na lavoura também ganha agilidade. Um microscópio, conectado a um tablet por rede sem fio, é um exemplo. O produtor pode registrar a foto da planta e comparar com o banco de dados de uma biblioteca virtual. Lá encontra orientações e recomendações técnicas sobre cada situação. A novidade agradou.
Ferramentas como estas comprovam que a tecnologia está cada vez mais presente no meio rural, tanto na busca por mais eficiência na atividade quanto no melhor controle da fazenda. Na era da modernidade, a gestão dos negócios atravessou fronteiras e facilitou o dia a dia dos produtores rurais.
Não é exagero, a fazenda foi parar na palma da mão do agricultor. Basta instalar um módulo eletrônico em uma máquina e pronto. A partir daí, de qualquer lugar do planeta, é possível acompanhar o que ela está fazendo. Os pontos no mapa indicam máquinas monitoradas. As cores informam se ela está parada ou em movimento, a velocidade de trabalho, o perímetro de atuação e assim por diante. Um auxílio, e tanto, nas estratégias para otimizar tempo e dinheiro.
E se dá para acompanhar as máquinas, também já é possível controlar à distância o funcionamento de um aviário. Este sistema permite o gerenciamento dos controladores de ambiente das granjas e é um instrumento que ajuda na tomada de decisão.
Seja na agricultura, na criação de aves ou na pecuária leiteira, a presença da informatização no campo avança a passos largos. Por isso, está mais do que retratada pelos expositores do Show Rural. E, enquanto ainda não se sabe até onde toda esta tecnologia vai nos levar, o produtor Cláudio Ueoka, que viajou 260 quilômetros em busca de inovações para a lavoura, tem uma resposta.
– Sem tecnologia não dá mais para avançar no campo – fala Ueoka.