Na semana passada, o trigo antingiu o menor nível para março dos últimos cinco anos, com contratos abaixo de US$ 4,80 base Maio/Julho. Segundo a consultoria, o mercado segue impulsionado pela desvalorização de moedas frente ao dólar e por grandes excedentes de culturas antigas. O USDA também elevou os estoques mundiais de trigo em cada um dos últimos quatro relatórios e o mercado está olhando para a demanda para justificar os prêmios à níveis atuais. Para a AGR, a faixa de US$ 4,25-6,00 é projetada a longo prazo com baixas eventuais em junho ou julho.
Já a soja esboça reação após forte baixa de mais de 50 centavos na semana passada e, segundo a consultoria, a previsão é de que participantes tenham um alvo mais próximo de US$ 9,50 nas próximas semanas. Amanhã, dia 10, USDA e Conab atualizam dados das safras; também há incerteza diante de negociações do governo com caminhoneiros esta semana. A AGR afirma que “investidores aproveitam para reduzir suas posições antes dos relatórios de amanhã”.
O preço do milho caiu 8 centavos após o aumento das vendas dos produtores com a proximidade da primavera nos Estados Unidos. A consultoria mantém uma visão neutra para o milho até que a área plantada e o progresso do plantio sejam conhecidos – “não há simplesmente nada disponível para permitir que o mercado saia de dentro da faixa de US$ 3,70-4,00 spot até depois do relatório do dia 31 março.
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*Edição de Paula Soprana