Em seu relatório diário, a consultoria aponta que o acúmulo de posições vendidas quase recorde de fundos nos contratos de trigo antes de importante período climático para a safra de trigo de inverno dos Estados Unidos deixava o mercado suscetível a bruscos movimentos de ‘cobertura de compras’. “É exatamente isto o que acontece ontem e hoje. Mas, cautela, os fundamentos do grão não justificam preços acima de US$ 5 no momento, pois acima deste nível o trigo norte-americano não é competitivo no mercado global. Ou seja, a volatilidade deve continuar nas próximas sessões, de olho nos mapas climáticos”, diz o relatório da AGR Brasil.
Os contratos de soja para maio tiveram baixa de cinco pontos, a US$ 9,84; já o milho registrou alta de cinco pontos, a US$ 3,87. O dólar fechou em baixa, a R$ 3,13, e a consultoria entende a recuperação do real como temporária frente ao dólar, oferecendo “excelente oportunidade de trava de compras de insumos para safra nova”. “Será difícil manter o real abaixo de US$ 3,20 no curto e médio prazos”, indica a AGR.
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