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Para relembrar os pecuristas dos principais sintomas da doença, o programa Giro do Boi recebeu o gerente do Programa de Combate à Febre Aftosa no Estado de São Paulo, Hugo Riani. Ele explica que os animais doentes apresentam febre alta que diminui após dois a três dias. Em seguida aparecem pequenas vesículas na mucosa da boca, laringe e narinas e na pele que circunda os cascos e também nos tetos.
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– Essas feridas fazem com o que anima salive bastante, além de provocar dificuldade na hora da alimentação, o que ocasiona na perda de peso. As vacas apresentam diminuição na produção de leite. A doença também provoca febre alta – explica.
Combate
Riani destaca que a vacinação dos animais é importante para evitar a doença, mas não é a única medida recomendada.
– Tudo começa na hora da compra do animal. É importante exigir a guia de trânsito animal (GTA), que o documento que comprova que a propriedade cumpriu todas as exigências sanitárias. Só assim é possível saber a procedência do animal e não colocar em risco todo o rebanho.
Riani diz que é preciso tomar cuidado na hora da vacinação dos animais. É necessário fazer um treinamento para os trabalhadores das fazendas para que a vacina não traga problemas aos animais, mas sim benefícios e proteção contra a doença.
É preciso desinfeccionar o local onde foi registrado foco da doença. Também é recomendado o sacrifício de animais e a queima dos cadáveres. Ele salienta que existem outras medidas, como vacinação emergencial e proibição do trânsito de animais nas regiões próximas ao foco confirmado.
Ele alerta ao pecuarista a observar os sintomas nos animais e diz que é preciso procurar imediatamente a Unidade de Defesa Agropecuária mais perto da propriedade, caso haja evidência da doença.
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Números
O rebanho brasileiro tem, hoje, mais de 204 milhões de cabeças, desse montante, no primeiro semestre 163 milhões de animais foram vacinados, cerca de 97,55%. Riani salienta que o objetivo é manter o país livre da doença.
– Temos como objetivo manter nossa situação sanitária e nosso reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa – conclui.
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